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O que tem de novo no movimento anti-retinol?

 Inovações da indústria geram polêmicas sobre o consagrado ativo dermatológico 

Você conhece o retinol? Está por dentro da nova polêmica envolvendo esse consagrado ativo dermatológico? Ele é conhecido por estimular a produção de colágeno, e inovações na indústria têm questionado os seus benefícios para a pele. 

Em 2011, após a publicação de um estudo feito pelo British Journal of Dermatology (Jornal Britânico de Dermatologia), o futuro do retinol começou a ser questionado.  Isso porque a pesquisa constatou que doses elevadas do ácido levam a quadros de irritação, que podem evoluir para inflamação e causar a destruição das fibras que sustentam a pele.

O resultado encontrado pelo estudo foi contestado pela maioria dos dermatologistas, pois a eficácia do retinol e seus derivados é comprovada. O que acontece é que existem recomendações para aumentar a tolerância da pele, permitindo que o ativo funcione. 

Dessa forma, sabe-se que eventos adversos com o uso do retinol podem ocorrer, mas existem formas de preveni-los. Alguns desses cuidados incluem preparar a pele com uma boa hidratação, limpeza suave, utilizar a quantidade correta e com a frequência indicada pelo dermatologista, que é capaz de avaliar a melhor forma de uso do ativo retinol em cada caso. 

O tema foi destaque na revista Elle e diversos dermatologistas foram entrevistados para darem o seu parecer sobre o burburinho. Estive presente e alertei sobre ser indispensável a fotoproteção adequada, visto que a substância é fotossensibilizante. 

Além disso, vale lembrarmos de um fato importante em meio a essa polêmica, que é o bakuchiol. Ele é considerado, pela indústria, uma alternativa sustentável e mais suave com efeitos semelhantes. Em um estudo clínico de 2018, também publicado pelo British Journal of Dermatology, mostrou que sua ação contra os sinais do envelhecimento é comparável ao retinol com um risco reduzido de irritação. 

O bakuchiol é muito utilizado nas práticas ayurvédicas na forma de um extrato das sementes e folhas de uma erva chamada babchi e atua remediando várias doenças da pele e melhorando a textura, o tom e a firmeza. Atualmente, o bakuchiol é encontrado em fórmulas de séruns, cremes e ampolas, com funções anti sinais e reparadoras. 

A conclusão que chegamos é de que nós, dermatologistas, não enxergamos os ativos como concorrentes. É uma questão de indicação adequada para cada caso que tem a ver com como a pele se adapta a cada tratamento. Muita gente começou a buscar alternativas, mas a minha indicação, por exemplo, em 90% dos casos ainda é o retinol. 

Leia a reportagem completa em: Portal Elle

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