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Suor excessivo: causas e tratamentos

Suor excessivo

Problema pode ser decorrente de diabetes, hipertireoidismo ou alterações hormonais

Conhecido como hiperidrose, o suor excessivo ocorre mesmo quando a temperatura está baixa ou quando a pessoa está em repouso. “O problema pode causar impacto significativo na vida emocional e até profissional das pessoas, pois atrapalha atividades comuns do dia a dia”, alerta a dermatologista Valéria Campos, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e pós-graduada pela Harvard Medical School.

Além disso, a hiperidrose favorece o aparecimento de algumas doenças de pele, como eczemas, verrugas, infecção fúngica nas unhas e entre os dedos (pé de atleta) e foliculite. “Em alguns casos, ela acontece em todo corpo, geralmente em decorrência de alguma doença relacionada à obesidade, como hipertireoidismo e diabetes, ou mesmo alterações hormonais ou ansiedade”, explica a médica.

Tratamento para Suor excessivo

Um dos tratamentos mais comuns são os antitranspirantes especiais, pois contêm uma quantidade maior de sais de alumínio. “Na maioria das vezes, esses produtos devem ser manipulados e feitos a partir da receita médica de um dermatologista, já que aumentam as chances de irritação da pele.” Outra forma de resolver o problema pode ser com remédios. Porém, Valéria explica que eles são pouco recomendados, pois causam efeitos colaterais e não são muito eficazes.

Tratamento para hiperidrose palmar

Já a hiperidrose palmar (nas mãos) ou plantar (nos pés) pode ser melhor tratada com uma técnica chamada iontoforese, que bloqueia as glândulas sudoríparas com uma leve descarga elétrica. “O método apresenta uma taxa de sucesso acima de 50%, mas deve ser refeito constantemente e pode causar irritação e pele seca”, previne.

Como é feita a cirurgia de hiperidrose?

Se o caso de hiperidrose for muito sério, é possível recorrer a dois tipos de cirurgia: a chamada curetagem e a simpatectomia torácica endoscópica (STE). A primeira funciona como uma lipoaspiração, removendo as glândulas sudoríparas. Já a simpatectomia torácica endoscópica (STE) remove os nervos da medula espinhal, responsáveis pela inervação das glândulas nas axilas, mãos e face. “É a última opção, pois apresenta maiores riscos e efeitos colaterais, como suor compensatório tão ou mais intenso em outras áreas do corpo, principalmente nas costas, glúteos, abdômen e pernas”, alerta a médica.

Quando a região afetada pela hiperidrose é pontual, a aplicação da toxina botulínica pode aliviar o problema. “Ela bloqueia os neurônios que estimulam o funcionamento das glândulas sudoríparas, com uma taxa de sucesso acima de 75%”, destaca. No entanto, trata-se de um procedimento relativamente caro e o efeito é geralmente temporário.

Procure sempre um médico dermatologista para tirar suas dúvidas.

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