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Celulite: enzima injetável ajuda a tratar casos moderados a graves

Novo tratamento foi testado em mais de 800 mulheres e os resultados do estudo acabam de
ser divulgados numa publicação científica americana

A celulite é o fantasma que assusta as mulheres e um dos principais fatores que levam
pacientes aos consultórios de dermatologia. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia
(SBD), a celulite afeta cerca de 95% das mulheres após a puberdade, de todas as etnias,
embora seja mais comum entre as de pele branca. Raramente é observada em homens, mas
pode ocorrer quando houver algum desequilíbrio hormonal. As tecnologias disponíveis hoje
permitem tratar o problema e reduzir bastante os depósitos de gordura sob a pele que se
caracterizam pelo aspecto ondulado, tipo “casca de laranja”, da epiderme em algumas áreas
do corpo.

A pesquisa

Mas nenhum estudo até hoje apresentou um resultado tão promissor como o que acaba de
ser divulgado no setor de Literatura Médica, da Biblioteca Nacional dos Estados Unidos,
mostrou a eficácia de uma substância injetável no tratamento da celulite. Trata-se da enzima
colagenase subcutânea clostridium histolyticum-aaes (CCH), considerada um divisor de
águas para mulheres com celulite de grau moderado a grave nas nádegas. “A enzima CCH
é produzida naturalmente por bactérias e age degradando os septos fibrosos e eliminando os
depósitos de gordura sob a epiderme”, explica a Dra. Valéria Campos, dermatologista, pós
graduada em Harvard e membro da SBD.

Os resultados

843 mulheres com celulite de moderada a grave, em ambas as nádegas, foram divididas em
2 grupos de ensaios clínicos randomizados, escolhidos de forma aleatória: o grupo de
tratamento com nova enzima injetável a (CCH) e o grupo de controle com solução salina. Elas
receberam as injeções nas nádegas e passaram por uma série de três tratamentos separados
por 21 dias. Durante a pesquisa, a primeira etapa do tratamento foi realizada com sucesso,
na segunda, 1% das mulheres apresentaram algum tipo de reação adversa, com dores e
hematomas que logo diminuíram após interromperem o tratamento.

Ao final das 843 mulheres, apenas 20 tiveram que parar com o tratamento e a conclusão dos
especialistas apontou que o novo tratamento tem eficácia. “O resultado da pesquisa, foi
positivo, obtendo um número grande de satisfação com a aplicação da CCH em comparação
ao grupo de controle”, explica a Dra. Valéria antes de acrescentar que as mulheres tratadas
com CCH estavam satisfeitas ou muito satisfeitas com o tratamento da nova enzima injetável.
“Com a pesquisa, foi possível notar que a CCH melhorou significativamente a aparência da
celulite e o tratamento foi geralmente bem tolerado”, finalizou Valéria Campos.

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