A pandemia também colocou em xeque a saúde mental. Há quem tenha sentido as repercussões no organismo depois de tantos meses convivendo com medo, ansiedade, apreensão. Entre as queixas nos consultórios dermatológicos, acne pelo uso de máscara e queda de cabelo figuram entre os problemas mais comuns associadas ao período. Falando especificamente das madeixas, as consequências apareceram tanto nos fios, quanto no couro cabeludo. Coceira, descamação, ardência e sangramentos estão entre os sintomas da ação da montanha-russa de emoções no cabelo.
“O estresse é um mecanismo de defesa da sobrevivência. Quando ameaçados, somos preparados para o ataque. Entretanto, viver em uma atmosfera de risco faz com que o estresse se torne crônico. É como se a gente estivesse dirigindo um carro em terceira marcha sem trocar para a quarta ou a quinta. Fisiologicamente, isso implica em menor distribuição de sangue aos órgãos que não são vitais, como pele e cabelo. Com menor circulação, o couro cabeludo se torna mais inflamado e mais suscetível a doenças”, explica a dermatologista Valéria Campos, de São Paulo.
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