Cerca de 50 a 61% das mulheres e 30 a 44% dos homens lidam com a questão
Pele sensível
é uma condição caracterizada pela percepção de desconforto cutâneo após estímulos leves, frequentemente sem sinais objetivos de irritação cutânea. Nos últimos anos, a percepção sobre a pele sensível mudou drasticamente.
Estudos sobre a prevalência de pele sensível foram realizados, concluindo que a porcentagem de pele sensível auto relatada é de 50 a 61% entre as mulheres e de 30 a 44% entre os homens. Esses dados também foram confirmados no consultório da Dra. Dermatologista Valéria Campos, no Brasil.
Pesquisas revelam
Os estudos mostram que a pele sensível é mais encontrada no Ocidente, especialmente nos países industrializados, e tem impacto considerável na qualidade de vida. As pessoas de pele sensível têm desconforto na pele, particularmente caracterizado por sensações de ardência, queimação, coceira e até dor. Esses sintomas, frequentemente, não apresentam sinais objetivos de irritação cutânea.
Os fatores que podem desencadear as reações da pele podem ser exógenos ou endógenos. Vários fatores exógenos, como ingredientes cosméticos e condições ambientais como uso de máscaras, exposição solar, temperatura e umidade do ar são apontados como desencadeadores de sensibilidade cutânea, as emoções e até a menopausa também são frequentemente apontados no consultório.
Tratamentos para as peles sensíveis
Quanto ao tratamento, não existe cura e sim um possível controle. Medidas óbvias são indicadas, como suspender o uso de qualquer produto que cause desconforto ou queimação, uso produtos próprios para peles sensíveis e sem fragrâncias.
Outra medida importante é o uso de sabonetes neutros ou syndets, ph ácido, sem parabenos, fragrâncias, álcool ou qualquer outra categoria de substância reativa. É importante usar hidratante, ele é obrigatório porque aumenta o conteúdo de água da pele, diminui as irritações e restaura a barreira da pele.
Além disso, os estudos mostram a importância de manter o equilíbrio do ecossistema natural da pele, o microbioma. Nesse sentido, é interessante que o produto proporcione também uma ação prebiótica, ou seja, que forneça alimentos para a proliferação de bactérias benéficas na pele, e assim, fortaleça a segunda proteção natural da pele.
Fonte:
1. Novak-Bilić, Gaby et al. “IRRITANT AND ALLERGIC CONTACT DERMATITIS – SKIN LESION CHARACTERISTICS.” Acta clinica Croatica vol. 57,4 (2018)
2. Draelos ZD. The science behind skin care: Cleansers. J Cosmet Dermatol. 2018 Feb;17(1):8-14.
3. Richters R, Falcone D, Uzunbajakava N, Verkruysse W, van Erp P, van de Kerkhof P. What is sensitive skin? A systematic literature review of objective measurements. Skin Pharmacol Physiol. 2015;28(2):75-83
4. Sfriso R, Egert M, Gempeler M, Voegeli R, Campiche R. Revealing the secret life of skin – with the microbiome you never walk alone. Int J Cosm
