Cresce a procura por bioestimuladores de colágeno, nova tendência de beleza contra a flacidez

O tratamento, que é o queridinho da vez, estimula a produção de colágeno e promove o rejuvenescimento, diminuindo rugas de maneira gradativa. A dermatologista Valéria Campos conta tudo sobre esta técnica e quando ela deve ser associada a outros procedimentos 

Para quem deseja uma pele mais firme, sem rugas e com menos flacidez, seja no rosto ou no corpo, os bioestimuladores são a aposta do momento. O colágeno é a proteína que traz firmeza à pele, mas há uma diminuição dessa produção ao longo dos anos. Esse procedimento tem a proposta de rejuvenescer a pele da forma mais natural possível, atuando na camada da pele responsável por ativar essa produção de colágeno. “Hoje em dia é importante que os resultados sejam naturais, por isso, esses produtos que estimulam a produção de colágeno e são absorvíveis pelo corpo estão em alta. Se desde cedo tratarmos a pele com uso de bioestimuladores de colágeno de maneira preventiva, a gente consegue resultados promissores que vão melhorando com o passar dos anos, minimizando a perda natural de colágeno que é de cerca de 5% ao ano. Iniciando o tratamento por volta de 30 anos de idade, é possível estagnar esse envelhecimento natural”, explica a dermatologista Valéria Campos, que lista abaixo as melhores técnicas disponíveis. 

Ácido Poliático para combater a flacidez: é um dos bioestimuladores mais conhecidos do mercado De acordo com a especialista, o ativo age através da injeção tanto na via supraperiostial (região do maxilar), subdérmico ou na própria gordura. “Ele age apoiando os tecidos ao mesmo tempo em que vai liberando a produção de colágeno, com resultados entre 30 e 90 dias, a gente também consegue um efeito de preenchedor leve, e pode ser usado tanto na face quanto no corpo”, explica. 

Hidroxiapatita para dar volume: é outro bioestimulador de colágeno bastante utilizado. Antigamente era mais procurado para dar volume em regiões próximas da estrutura óssea. Segundo a médica, há protocolos atuais que permitem utilizar o produto de maneira diluída, que garante à pele mais volume e também ativa a produção de colágeno a longo prazo. “Essa associação de volume com produção de colágeno tem sido muito procurada, porque não é necessário esperar muito para o resultado aparecer, já que o efeito volumizador leve é instantâneo. Então, a gente consegue resultados naturais que vão melhorando no decorrer dos dias”, explica a especialista. 

Combinação de Ácidos (hialurônico + bioestimuladores ): para quem procura um efeito de longa duração, essa combinação de ácidos é o ideal, já que além de aumentar o volume da região estimulada, os resultados são mais duradouros e podem permanecer na pele por até 3 anos. 

Laser também ajuda a estimular a produção do colágeno: o tratamento com laser também continua sendo usado para melhorar a flacidez, diminuir as rugas e aumentar o volume na pele. “Quando falamos em estimular a produção de colágeno, tanto na epiderme quanto na derme, o tratamento com laser CO2 também é muito indicado. Já para estimular a produção de colágeno nas camadas mais profundas da pele, como a gordura e a musculatura do rosto, por exemplo, podemos usar o ultrassom microfocado. Esses dois lasers são, em termos de tecnologia, as melhores opções de tratamento para estimular produção dessa proteína. Além deles, existe também a radiofrequência, uma tecnologia mais econômica, que promove a produção de colágeno por meio de uma lesão térmica, e pode ser utilizada no rosto e também no corpo”, completa Valéria. Segundo a médica existem também opções de tratamentos que podem ser associados, oferecendo uma resposta mais rápida ao paciente, com resultados quase que instantâneos.

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