Esta é uma pergunta que as mamães se deparam ao escolher um produto para seus filhos no supermercado. Parece óbvio, mas antes de tudo eles precisam ter na embalagem a descrição de que são destinados ao público infantil. Alguns produtos são dermatologicamente testados ou hipoalergênicos; isto significa que foram testados sob o controle de médicos dermatologistas, o que reduz o risco de surgimento de alergias.
Infelizmente nem sempre é possível confiar, assim os produtos mais confiáveis são os de origem reconhecida. Os formuladores devem selecionar os ingredientes a serem utilizados, dentre aqueles autorizados pelas agências reguladoras para uso infantil e suas fontes devem ser cuidadosamente escolhidas para evitar que impurezas indesejáveis estejam presentes.
As estruturas das fórmulas dos produtos infantis não diferem das dos adultos –o que vai diferir é a escolha dos ingredientes. Por exemplo: dentre os 38 tipos de filtros solares permitidos pela ANVISA, é consenso que, para a pele do bebe, os mais indicados são somente dois: óxido de zinco e dióxido de titânio, chamados de filtros físicos ou minerais, muito menos propensos a causar reações alérgicas.
Outro detalhe importante é procurar o número de registro na embalagem. No Brasil, a Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, autarquia vinculada ao Ministério da Saúde, é responsável pelo registro de produtos cosméticos, incluindo os infantis. A indicação do registro pode ser precedida pelas iniciais MS, ANVS ou pelo nome Anvisa seguido de um número com 9 ou 13 dígitos, que sempre se inicia com o número 2. Antes de serem registrados, os produtos passam por uma detalhada análise técnica onde se verifica a sua conformidade com a legislação sanitária vigente, incluindo análise da segurança do produto e os dizeres de rotulagem.
Vale destacar que existem produtos banidos na Europa porque podem estar contaminados por agentes cancerígenos como os óleos minerais (petrolato e vaselina). Em nosso país, muitos produtos para bebês são à base de óleo mineral. Portanto, prefira os de origem vegetal. Essa informação está no rótulo dos produtos. Os ftalatos, presentes em brinquedos, perfumes (e cosméticos com perfume) e esmaltes aqui no Brasil, também estão proibidos na Europa pelo seu provável potencial carcinogênico.