Uma neurotoxina derivada da bactéria Clostridium Botulinum, foi aprovada pela FDA, para tratar pacientes que sofrem de dores de cabeça
Em 2010, a Food and Drugs Administration (FDA), agência do departamento de saúde dos Estados Unidos, aprovou o uso da toxina botulínica para o tratamento da cefaléia. Muitos estudos mostraram que o tratamento funciona, e que de fato reduz a frequência e gravidade das dores de cabeça.
O tratamento parte de uma neurotoxina produzida pela bactéria Clostridium Botulinum que, quando em condições apropriadas, cresce e produz sete sorotipos diferentes, A, B, C1, D, E, F e G, entre eles, está o sorotipo A, que é o mais potente.
O sorotipo A, age nos mecanismos de dor, é um tratamento de sucesso também para a enxaqueca crônica e enxaqueca episódica – para pacientes que já não respondem ao uso de analgésicos. A diferença entre as enxaquecas crônica e episódica, é a frequência e a duração. A enxaqueca crônica, por exemplo, dura em média 15 dias no mês.
O efeito começa de 2 a 3 dias, gradualmente, após a aplicação, atinge seu máximo em 2 semanas e desaparece de 2 a 4 meses.
A aplicação da toxina botulínica para tratamento é composta pela medicação e os locais a serem injetados, sendo em média 30 pontos mapeados na região da testa, têmporas e nuca.