Há muito tempo, médicos suspeitam que manifestações físicas de estresse incluem problemas de pele. Sabe aquela espinha ou outra mancha que surge pouco antes de um evento importante? Ou um processo espontâneo de dermatite? Ou o agravamento de uma doença de pele existente? Todo dermatologista e muitos outros clínicos podem citar pelo menos um exemplo de um paciente que tem um problema de pele que ocorre em associação com o estresse. Agora, há evidência científica acumulada para justificar isso.
Décadas de observações clínicas têm convergido com os avanços da neuroquímica e a sinalização molecular para construir uma teoria cada vez mais convincente de que a pele pode ficar estressada juntamente com o resto do corpo humano, de acordo com uma apresentação feita recentemente no encontro de verão da Academia Americana de Dermatologia.
A literatura acadêmica contém relatos convincentes de doenças exacerbadas pelo stress, como psoríase, dermatite atópica, acne e rosácea. Outros relatórios têm observado melhora na dermatite atópica e psoríase em associação com intervenções para reduzir o stress.