O nosso suor nasce sem cheiro, o odor é provocado pela flora bacteriana e fungos que vivem na axila, por isso o primeiro cuidado é com a higiene, começando durante o banho. O ideal é lavar a região com sabonete antibacteriano para eliminar os micro-organismos causadores do mau cheiro, deixando a espuma atuar por alguns minutos. Quem tem predisposição ao mau cheiro deve lavar as axilas duas ou ate três vezes ao dia e em seguida secar bem a região, pois a umidade facilita a proliferação dos micro-organismos.
Também é importante lembrar-se de reaplicar o desodorante várias vezes ao dia. Uma dica para quem não pode se dar ao luxo de lavar as axilas durante o dia são os lenços umedecidos, que podem ajudar. Outra é evitar roupas feitas com tecidos sintéticos que abafam demais e dificultam a transpiração, favorecendo o odor desagradável.
Qual o desodorante mais indicado?
Os ingredientes mais usados em antitranspirantes são sais metálicos. Os produtos contendo cloreto de alumínio hexaidratado estão entre os mais eficazes. O cloreto de alumínio hexaidratado em concentrações de 10 a 15% é recomendado para reduzir o excesso de suor nas axilas. No entanto, tem o inconveniente de causar irritação da pele, manchas e danos aos tecidos. A concentração mais alta do produto destinado à durar mais tempo, aumenta a chance de efeitos colaterais.
O mecanismo de ação dos antitranspirantes é a difusão do sal pelo ducto sudoríparo que após a lenta neutralização da solução ácida de sal metálico, produz um gel ou complexo mucopolissacarídeo. Esta obstrução impede a saída do suor e permanece até que a queratina afetada seja substituída pelos processos normais de renovação celular. Não existem evidências de danos permanentes às glândulas sudoríparas, principalmente porque a transpiração normal recomeça logo após a suspensão do uso do produto.
Por isso o ideal é não usar desodorantes antitranspirantes ao dormir.
No próximo post vou falar um pouco mais sobre a diferença entre desodorante e antitranspirante. Fique de olho aqui! 😉
