Os antioxidantes estão presentes em cremes (dermocosméticos) ou cápsulas (nutricosméticos). A grosso modo, são produtos complementares, um para tomar e outro para ser aplicado topicamente mas vamos as definições:
Cosméticos- De acordo com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), os cosméticos englobam também os produtos de higiene e perfumes e são definidos como: produtos de uso externo, podendo ser feitos por substâncias naturais e/ou sintéticas. Tem o objetivo de embelezar, limpar, perfumar, alterar, proteger e/ou manter a aparência em bom estado. Eles são divididos em grau 1 e grau 2, isso é importante na hora de registar o produtos para seu lançamento.
Grau 1- São produtos básicos, onde a comprovação não é inicialmente necessária e não necessitam de muitos detalhes quanto ao modo e restrições de uso, portanto são produtos com menor risco.
Grau 2- É o oposto. São produtos com indicações específicas, onde exigem a comprovação de segurança e/ou eficácia, bem como informações e cuidados quanto ao modo e restrições de uso.
Dermocosméticos ou cosmecêuticos- São produtos com atividade nas camadas mais profundas da pele, capazes de promover modificações fisiológicas que resultam em melhora de aspectos físicos na pele, sempre comprovados por estudos clínicos. São intermediários entre os medicamentos e os cosméticos. Esses produtos começaram a ter uma grande produção a partir do grande desenvolvimento da ciência e da tecnologia e se tornou grande sucesso, por isso a Anvisa não sabe ao certo como classificá-los, porque a princípio cosméticos agem superficialmente. A melhor solução que a legislação encontrou foi classificá-los como produtos cosméticos de grau 2.
Nutricosméticos- São pílulas formuladas com doses de vitaminas, minerais, aminoácidos, ácidos graxos e proteínas e tem como finalidade repor possíveis deficiências causadoras de rugas, unhas fracas, queda de cabelo, flacidez, entre outros problemas estéticos. O certo seria chamá-los de nutracêuticos, que são alimentos que satisfazem alguma deficiência nutricional e ainda proporcionam benefícios à saúde. A palavra “cosméticos” e só uma questão de conceito, para dizer que essas pílulas proporcionam uma beleza de dentro para fora. Os nutricosméticos não são considerados cosméticos, porque como vimos, os cosméticos agem topicamente, mas também não são considerados alimentos. No Brasil, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) enquadra os produtos nutricosméticos como suplementos nutricionais.